Antes de viajar
Inclua nos preparativos para a viagem de férias um check-up no seu animal de estimação. Uma visita ao veterinário é importante para colocar em dia a carteira de vacinação e administrar uma dose de vermífugo (é preciso dar uma dose antes da viagem e outra após o retorno).
Durante a viagem
Se o seu animal for agitado, é recomendável dar-lhe um sedativo antes de pegar a estrada, para evitar enjoos. O medicamento geralmente vem em gotas e deve ser prescrito pelo veterinário.
No carro, animais devem ser transportados em caixas especiais para esse fim ou com o uso de cinto de segurança específico para cães.
Não alimente os animais durante a viagem; isso pode provocar enjoo.
Quando sair para passear, é preciso prestar atenção ao risco de parasitas como pulgas, carrapatos e bichos-de-pé. Na areia e em outros pontos onde pode haver depósito de fezes e dejetos, proliferam agentes transmissores de doenças como micróbios, fungos e vermes. Leve sempre junto um saco plástico para recolher as fezes do animal e não descuide dos banhos regulares.
Atenção para a hidratação: os animais precisam beber água limpa várias vezes ao dia. Também é preciso tomar cuidado com o excesso de exposição ao sol. Animais são suscetíveis à radiação ultravioleta, principalmente os que têm pelos curtos e pele clara na região do focinho, havendo o risco de câncer de pele nesta região do corpo.
Com cães criados na cidade, é preciso tomar outro cuidado especial ao viajar para o Litoral ou para o Interior: os sapos. Alguns desses anfíbios, que aparecem em grande número ao anoitecer, têm glândulas de veneno que, se rompidas durante o ataque de um cão, expelem uma substância que produz sintomas semelhantes aos do envenenamento por estricnina, podendo provocar a morte.
No fim das férias, ao voltar para casa, não esqueça de renovar a dose de vermífugo.
Fonte: Zero Hora
Hora da Reciclagem.
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Baleia de espécie rara no RS
Achado científico21/12/2011 | 11h14
Baleia de espécie rara é encontrada morta no Litoral Norte
Pesquisadores pretendem estudar fêmea de mais de uma tonelada e meia
Análise do material biológico do exemplar vai ajudar pesquisadores a desvendar hábitos da espécie Foto: Paulo Ott / GEMARS / Divulgação
Uma baleia de espécie rara foi encontrada morta na praia de Cidreira, litoral norte do Rio Grande do Sul, na tarde desta terça-feira. O exemplar da espécie conhecida como baleia-bicuda-de-Cuvier (Ziphius cavirostris) foi identificado pelos pesquisadores do Grupo de Estudos de Mamíferos Aquáticos do Rio Grande do Sul (GEMARS).
Segundo o pesquisador do GEMARS e professor da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS), Paulo Henrique Ott, pelas análises preliminares trata-se de uma fêmea adulta, com pouco menos de 6m de comprimento e que deve pesar de uma tonelada e meia a duas toneladas.
— As baleias de bico, da família Ziphiidae, estão entre as espécies de cetáceos menos conhecidas no mundo. Devido aos seus hábitos oceânicos, são extremamente raros os registros de encalhe das espécies desta família — explica o especialista, destacando a importância científica do achado.
Segundo Ott, este é o primeiro registro da baleia-bicuda-de-Cuvier ao longo de 20 anos de pesquisas no litoral norte do Estado. Nesta quarta-feira pesquisadores do GEMARS, com o apoio da UERGS e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) realizam a necropsia do animal.
A partir da análise do exemplar e da coleta de material biológico, os pesquisadores esperam desvendar detalhes sobre os hábitos de vida desta espécie ainda pouco conhecida do litoral gaúcho.
Segundo o pesquisador do GEMARS e professor da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS), Paulo Henrique Ott, pelas análises preliminares trata-se de uma fêmea adulta, com pouco menos de 6m de comprimento e que deve pesar de uma tonelada e meia a duas toneladas.
— As baleias de bico, da família Ziphiidae, estão entre as espécies de cetáceos menos conhecidas no mundo. Devido aos seus hábitos oceânicos, são extremamente raros os registros de encalhe das espécies desta família — explica o especialista, destacando a importância científica do achado.
Segundo Ott, este é o primeiro registro da baleia-bicuda-de-Cuvier ao longo de 20 anos de pesquisas no litoral norte do Estado. Nesta quarta-feira pesquisadores do GEMARS, com o apoio da UERGS e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) realizam a necropsia do animal.
A partir da análise do exemplar e da coleta de material biológico, os pesquisadores esperam desvendar detalhes sobre os hábitos de vida desta espécie ainda pouco conhecida do litoral gaúcho.
ZERO HORA
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Saneamento básico e ambiental em Porto Alegre
O governador Tarso Genro anunciou nesta terça-feira um investimento de R$ 382 milhões para obras de saneamento básico e ambiental no Rio Grande do Sul. O investimento será captado por meio do governo federal: R$ 147 milhões da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), a fundo perdido, e mais R$ 235 milhões em financiamentos do Ministério das Cidades.
A importância disso: Falta de abastecimento leva população a armazenar água, enquanto ausência de coleta de lixo faz com que água da chuva se acumule em recipientes descartados.
A falta de abastecimento de água e de coleta de lixo está relacionada ao alto número de casos de dengue nas cidades. Dos 48 municípios com risco de surto da doença no verão, 62,5% têm menos da metade das casas com acesso a saneamento adequado. É o que mostra um levantamento feito pela Agência Brasil a partir da lista do Ministério da Saúde de cidades com risco de surto da doença e de dados sobre saneamento básico do Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Uma casa tem saneamento adequado, segundo critérios do IBGE, quando dispõe de rede de água, esgoto ou fossa séptica e coleta de lixo direta ou indireta feita por uma empresa. De acordo com o levantamento, em somente 18 cidades com risco de surto, a maioria das casas encontra-se nessa situação. O restante dos municípios enquadra-se em saneamento semiadequado, quando dispõe de pelo menos um dos serviços, ou inadequado, quando não há nenhum dos serviços em pleno funcionamento.
Os municípios com os menores percentuais de saneamento adequado estão no Norte e Nordeste, as duas regiões com o maior grupo de cidades com chances de surto de dengue. Nas duas regiões, são 39 cidades. Em Buritis (RO), Espigão do Oeste (RO), Mucajaí (RR), Porto Acre (AC), São Raimundo Nonato (PI) e Água Branca (PI), menos de 5% das casas têm saneamento em condição adequada.
O Mapa da Dengue, do Ministério da Saúde, também mostra que a ausência de saneamento facilita o surgimento de criadouros do mosquito. No Norte, 44,4% dos focos de transmissão estão no lixo, no Nordeste, 72,1% são relacionados ao abastecimento de água.
Para o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Jarbas Barbosa, o pior problema para o combate à dengue é o abastecimento irregular de água porque leva a população a usar caixas d'água, potes e barris. Mal tampados, esses pequenos reservatórios são ideais para o mosquito Aedes aegypti procriar devido à água parada, limpa e em pouca quantidade.
No lixo, o problema são as garrafas plásticas, tampinhas, pneus e outros recipientes onde a água da chuva se acumula com rapidez. Apesar de admitir que o fornecimento irregular de água e a falta de recolhimento de lixo atrapalham as ações para enfrentamento da dengue, Barbosa defende que nos locais onde há ausência desses serviços é possível prevenir a doença com hábitos simples. As pessoas devem ser orientadas, por exemplo, a tampar as caixas d`água, tirar água dos pratinhos das plantas, limpar os ralos, recolher folhas das calhas e a manter o lixo fechado.
Nos municípios com risco de surto de dengue, as equipes de saúde encontraram larvas do mosquito em mais de 3,9% dos imóveis visitados, índice considerado preocupante pelo ministério. Na Região Sul, apenas a cidade de Guairá, no Paraná, aparece na lista de cidades com risco de surto de dengue. Nenhum município gaúcho está em situação de risco, segundo o mapa do Ministério da Saúde
AGÊNCIA BRASIL
A importância disso: Falta de abastecimento leva população a armazenar água, enquanto ausência de coleta de lixo faz com que água da chuva se acumule em recipientes descartados.
A falta de abastecimento de água e de coleta de lixo está relacionada ao alto número de casos de dengue nas cidades. Dos 48 municípios com risco de surto da doença no verão, 62,5% têm menos da metade das casas com acesso a saneamento adequado. É o que mostra um levantamento feito pela Agência Brasil a partir da lista do Ministério da Saúde de cidades com risco de surto da doença e de dados sobre saneamento básico do Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Uma casa tem saneamento adequado, segundo critérios do IBGE, quando dispõe de rede de água, esgoto ou fossa séptica e coleta de lixo direta ou indireta feita por uma empresa. De acordo com o levantamento, em somente 18 cidades com risco de surto, a maioria das casas encontra-se nessa situação. O restante dos municípios enquadra-se em saneamento semiadequado, quando dispõe de pelo menos um dos serviços, ou inadequado, quando não há nenhum dos serviços em pleno funcionamento.
Os municípios com os menores percentuais de saneamento adequado estão no Norte e Nordeste, as duas regiões com o maior grupo de cidades com chances de surto de dengue. Nas duas regiões, são 39 cidades. Em Buritis (RO), Espigão do Oeste (RO), Mucajaí (RR), Porto Acre (AC), São Raimundo Nonato (PI) e Água Branca (PI), menos de 5% das casas têm saneamento em condição adequada.
O Mapa da Dengue, do Ministério da Saúde, também mostra que a ausência de saneamento facilita o surgimento de criadouros do mosquito. No Norte, 44,4% dos focos de transmissão estão no lixo, no Nordeste, 72,1% são relacionados ao abastecimento de água.
Para o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Jarbas Barbosa, o pior problema para o combate à dengue é o abastecimento irregular de água porque leva a população a usar caixas d'água, potes e barris. Mal tampados, esses pequenos reservatórios são ideais para o mosquito Aedes aegypti procriar devido à água parada, limpa e em pouca quantidade.
No lixo, o problema são as garrafas plásticas, tampinhas, pneus e outros recipientes onde a água da chuva se acumula com rapidez. Apesar de admitir que o fornecimento irregular de água e a falta de recolhimento de lixo atrapalham as ações para enfrentamento da dengue, Barbosa defende que nos locais onde há ausência desses serviços é possível prevenir a doença com hábitos simples. As pessoas devem ser orientadas, por exemplo, a tampar as caixas d`água, tirar água dos pratinhos das plantas, limpar os ralos, recolher folhas das calhas e a manter o lixo fechado.
Nos municípios com risco de surto de dengue, as equipes de saúde encontraram larvas do mosquito em mais de 3,9% dos imóveis visitados, índice considerado preocupante pelo ministério. Na Região Sul, apenas a cidade de Guairá, no Paraná, aparece na lista de cidades com risco de surto de dengue. Nenhum município gaúcho está em situação de risco, segundo o mapa do Ministério da Saúde
AGÊNCIA BRASIL
Mini zoo da Redenção - parte II
O caminhão-baú que trouxe os animais do minizoo do Parque da Redenção, em Porto Alegre, chegou a Santa Maria à meia-noite de segunda para terça-feira. Os 78 animais de 24 diferentes espécies agora vivem no Criadouro Conservacionista São Braz, local que está apto para acolher animais silvestres e conta, agora, com mais de 700 exemplares de 188 espécies.
Adaptações na estrutura física do criadouro precisaram ser feitas antes da chegada dos novos moradores, como a construção e a reforma de recintos para aves, primatas e répteis. Viveiros mais amplos, com iluminação, ventilação e, principalmente isolamento do público e do barulho do centro da cidade, devem garantir o bem-estar dos animais silvestres.
Veterinários e biólogos do criadouro atestam que, após a viagem, os animais chegaram bem, sem ferimentos, a Santa Maria. Apenas um papagaio, que já estava em tratamento quando vivia no minizoo, precisou ir diretamente para a enfermaria, por apresentar sintomas de uma infecção.
A maior parte dos animais transferidos estão, agora, em recintos separados por espécies. Alguns deles, entretanto, ainda dividem o espaço com outros grupos, para que a adaptação não seja tão brusca. As araras, por exemplo, devem hospedar um pavão por algumas semanas, porque era assim que eles viviam no minizoo. Depois disso, araras-vermelhas e araras-canindé também devem ser separadas.
A iniciativa de fechar o Minizoo da Redenção e encaminhar os animais a um ambiente mais adaptado foi da prefeitura de Porto Alegre, depois que o Ibama indicou as melhorias que deveriam ser feitas para que o Parque Farroupilha não continuasse sendo um ambiente de estresse contínuo para os animais.
— A partir daí, o município perguntou ao Ibama qual o melhor destino para os animais. O Criadouro São Braz se disponibilizou a arcar com os custos do transporte e manutenção, e por isso foi feita a transferência para cá — afirma o veterinário Paulo Guilherme Wagner, chefe do Núcleo de Fauna do Ibama.
A adaptação dos animais deve levar algumas semanas, de acordo com a espécie e o indivíduo. Mas ela tem tudo para ser a mais tranquila possível, já que a mudança foi de um ambiente menos favorável para outro que é mais próximo ao habitat dos animais silvestres.
Fonte: Zero Hora
Adaptações na estrutura física do criadouro precisaram ser feitas antes da chegada dos novos moradores, como a construção e a reforma de recintos para aves, primatas e répteis. Viveiros mais amplos, com iluminação, ventilação e, principalmente isolamento do público e do barulho do centro da cidade, devem garantir o bem-estar dos animais silvestres.
Veterinários e biólogos do criadouro atestam que, após a viagem, os animais chegaram bem, sem ferimentos, a Santa Maria. Apenas um papagaio, que já estava em tratamento quando vivia no minizoo, precisou ir diretamente para a enfermaria, por apresentar sintomas de uma infecção.
A maior parte dos animais transferidos estão, agora, em recintos separados por espécies. Alguns deles, entretanto, ainda dividem o espaço com outros grupos, para que a adaptação não seja tão brusca. As araras, por exemplo, devem hospedar um pavão por algumas semanas, porque era assim que eles viviam no minizoo. Depois disso, araras-vermelhas e araras-canindé também devem ser separadas.
A iniciativa de fechar o Minizoo da Redenção e encaminhar os animais a um ambiente mais adaptado foi da prefeitura de Porto Alegre, depois que o Ibama indicou as melhorias que deveriam ser feitas para que o Parque Farroupilha não continuasse sendo um ambiente de estresse contínuo para os animais.
— A partir daí, o município perguntou ao Ibama qual o melhor destino para os animais. O Criadouro São Braz se disponibilizou a arcar com os custos do transporte e manutenção, e por isso foi feita a transferência para cá — afirma o veterinário Paulo Guilherme Wagner, chefe do Núcleo de Fauna do Ibama.
A adaptação dos animais deve levar algumas semanas, de acordo com a espécie e o indivíduo. Mas ela tem tudo para ser a mais tranquila possível, já que a mudança foi de um ambiente menos favorável para outro que é mais próximo ao habitat dos animais silvestres.
Fonte: Zero Hora
Caloooorrrrr!!!!
O Rio Grande do Sul registrou nesta terça-feira, por volta das 17h, a maior temperatura do ano. O termômetro marcou 40,9°C em Uruguaiana, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Até então, a máxima de 2011 havia sido registrada no dia 17 de março, quando marcou 38,5 em São Gabriel.
Fonte: Zero Hora
Fonte: Zero Hora
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Remoção dos animais do mini zoo da Redenção
Hoje, dia 19.12, os animais do mini zoo da Redenção serão removidos para o Criadouro Conservacionista São Braz, de Santa Maria. O mini zoo Palmira Gobbi, foi assim batizado em 1984, e teve ontem, suas últimas visitas.
São 80 animais, e a Prefeitura de Porto Alegre está garantindo alimentação por 1 ano, e após, por promoções de ONGs do tipo "adotem um animal".
A população de Porto Alegre não foi comunicada que seria hoje a retirada dos aimais, por isso, guardas municipais isolaram a área.
Os animais estão sendo retirados porque estão sofrendo com o barulho, poluição e ação de vândalos.
Vamos torcer para que eles sejam felizes em seu novo "lar"!
São 80 animais, e a Prefeitura de Porto Alegre está garantindo alimentação por 1 ano, e após, por promoções de ONGs do tipo "adotem um animal".
A população de Porto Alegre não foi comunicada que seria hoje a retirada dos aimais, por isso, guardas municipais isolaram a área.
Os animais estão sendo retirados porque estão sofrendo com o barulho, poluição e ação de vândalos.
Vamos torcer para que eles sejam felizes em seu novo "lar"!
Recuperação do Dilúvio - II
Nesta quarta-feira, 14/12/2011, às 10h30, as Prefeituras Municipais de Porto Alegre e Viamão, e as Universidades UFRGS e a PUCRS assinam o Protocolo de Cooperação que instituirá o Grupo de Trabalho para acompanhamento, debate e elaboração de projetos e iniciativas que objetivam a restauração e recuperação da Bacia do Arroio Dilúvio. Participam desta cerimônia o Prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, o Prefeito de Viamão, Alex Sander Alves Boscaini, o Reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Carlos Alexandre Netto, e o Reitor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRs), Joaquim Clotet. O ato ocorrerá no Pórtico do Parque Saint´Hilaire (avenida Senador Salgado Filho, 2.785, parada 38, bairro Vera Cruz) unidade de conservação administrada pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam), onde está localizada a nascente do Dilúvio. No local estarão expostos painéis sobre o Arroio Dilúvio e Projeto.
PROGRAMA DE REVITALIZAÇÃO DA BACIA DO ARROIO DILÚVIO: um futuro possível - link
PROGRAMA DE REVITALIZAÇÃO DA BACIA DO ARROIO DILÚVIO: um futuro possível - link
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Com vocês, as baratas
As baratas são insetos muito diversos e abundantes e, por serem onívoras, ou seja, por comerem de tudo, têm papel vital como decompositoras de restos orgânicos. Além disso, elas fazem parte da dieta de muitos outros animais, como aves, aranhas, lacraias e escorpiões.
As baratas urbanas, em especial, são totalmente dependentes da presença dos seres humanos e muito importantes dentro da cadeia alimentar das cidades. Apesar de representarem apenas uma mínima porção das espécies existentes de baratas, cerca de 1%, elas são muito numerosas e o seu desaparecimento causaria um forte desequilíbrio nos ecossistemas urbanos.
“Esses insetos consomem rapidamente toneladas de fezes, cadáveres, restos alimentares e até papel, cigarros e plásticos”
Esses insetos consomem rapidamente toneladas de fezes, cadáveres, restos alimentares e até papel, cigarros e plásticos. Se sumissem, sofreríamos com um rápido acúmulo de resíduos humanos nos esgotos e cemitérios.
Por servirem de alimento a muitos predadores que fazem parte da fauna da cidade – como ratos e morcegos –, seu fim causaria também uma rápida desestabilização das populações animais.
Seria necessário um longo período de readaptação ecológica até que outro ser vivo ocupasse o nicho das baratas. Por isso, mesmo que você não goste delas, é mais sábio deixar que continuem habitando nossos esgotos, lixeiras e cemitérios.
Fonte: Ciência Hoje Onlinefalta de informação gera isso...
Alguns animais, aparentemente inofensivos, estão se transformando em praga e causando sérios problemas no país. Eles chegaram de outras regiões do planeta por acaso ou trazidos para criação. No entanto, todos são espécies invasoras, sem inimigos naturais e difíceis de controlar.
Os javalis foram trazidos da Europa por criadores do Uruguai. Era uma aposta para a produção de uma carne mais exótica, mas não deu certo. Muitos animais fugiram das fazendas, cruzaram a fronteira e já chegaram a São Paulo. Do cruzamento com os porcos domesticados nasceram os javaporcos. “Nós já contamos bando com 40, 45 porcos. Já perdemos a conta”, conta o produtor Renato Elzer. Uma fêmea gera de dez a doze crias por ano. Para defender a plantação, os agricultores instalam cercas elétricas e outras armadilhas.
No entanto, os invasores nem sempre atacam por terra. Nas usinas hidrelétricas do interior de São Paulo, um molusco se transformou em um grande problema. De origem asiática, o mexilhão dourado encontrou condições ideais de sobrevivência e de reprodução. Eles chegaram a bordo de navios., desembarcaram na Argentina e subiram pelo Rio da Prata. Hoje, todas as usinas do Rio Paraná e seus afluentes são obrigadas a parar cada turbina, uma vez por ano, para retirar os mexilhões.
“Vai obstruindo toda a tubulação e isso traz um prejuízo enorme para o sistema de refrigeração turbina-gerador”, explica Antonio Carlos Garcia, gerente de operações da AES-Tietê. Na usina de Itaipu, os técnicos foram obrigados a construir um sistema duplo de refrigeração das turbinas que evita a entrada dos mexilhões.
Um outro bicho atormenta os moradores de 23 estados brasileiros e adora viver nas cidades. Esse caramujo foi trazido da África por criadores brasileiros que pretendiam vender a carne. A ideia do escargot caipira também fracassou e o caramujo se transformou em uma praga que pode transmitir verminose e até meningite. A médica sanitarista Maria Helena Abreu recomenda que sempre se proteja as mãos com luvas de borracha antes de recolher os moluscos. Depois, é só colocar em um balde com água: são necessárias cinco colheres de sal para cada litro de água. “Após três horas, eles podem ser colocados em um saco e depositados na coleta domiciliar de lixo”.
Fonte: G1Interessante...
A versão preliminar do Plano Nacional de Resíduos Sólidos disponível para consultas e sugestões no site do Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br) e elaborado com o apoio do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), faz um diagnóstico da situação dos resíduos sólidos através das informações disponíveis na Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), Sistema Nacional de Informação em Saneamento (SNIS), Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE), Associação Brasileira da Indústria Química, Associação Brasileira do Alumínio e Ministério das Minas e Energia. O Ano de referência é 2008 e a análise realizada em três ângulos complementares: a) considera o país em conjunto; b) as cinco regiões brasileiras; c) os municípios divididos em pequenos com menos de cem mil habitantes, médios entre cem mil e um milhão de habitantes e grandes com mais de um milhão de habitantes.
O estudo dos materiais recicláveis foi realizado considerando o alumínio, aço, papel, papelão, plástico e vidro. As quantidades produzidas foram calculadas utilizando-se os dados da composição gravimétrica média do Brasil calculada através da média de 93 estudos de caracterização física realizados entre 1995 e 2008. A tabela abaixo demonstra a estimativa da composição gravimétrica dos resíduos sólidos urbanos coletados no Brasil em 2008:
Resíduos | Porcentagem | Toneladas/dia |
Materiais recicláveis metais aço alumínio papel, papelão e tetra pak plástico total plástico filme plástico rígido vidro | 31,9 % 2,9 % 2,3 % 0,6 % 13,1 % 13,5 % 8,9 % 4,6 % 2,4 % | 58.527,40 5.293,50 4.213,70 1.079,90 23.997,40 24.847,90 16.399,60 8.448,30 4.388,60 |
Matéria orgânica | 51,4 % | 94.335,10 |
Outros | 16,7 % | 30.618,90 |
Total | 100,0 | 183.481,50 |
Em relação ao destino final dos resíduos, 90% são destinados para aterros sanitários, aterros controlados e lixões. Os 10% restantes são distribuídos entre compostagem, unidades de triagem/reciclagem, incineração, vazadouros em áreas alagadas e outros destinos ou locais não fixos. O tratamento ainda é bastante precário, sendo realizada a compostagem de 1,6% (1.509 t/dia) do total dos resíduos orgânicos coletados (94.335,1 t/dia). São 211 municípios, principalmente em Minas Gerais com 78 unidades e Rio Grande do Sul com 66 unidades que possuem programas de compostagem. Há também um aumento significativo de 120% nos resíduos encaminhados para aterros sanitários e uma diminuição de 18% na disposição em lixões entre 2000 e 2008. O maior crescimento na disposição em aterros sanitários foi nos municípios pequenos e médios, sendo que os grandes em muitos casos transferiram os seus resíduos para os municípios menores, principalmente por falta de espaços para a disposição.
No entanto, somente 29% dos municípios utilizam aterros sanitários, sendo que 71% ainda utilizam aterros controlados e lixões. Foram identificados 2.906 lixões distribuídos em 2.810 municípios, sendo 98% nos municípios de pequeno e médio porte e 57% na Região Nordeste. Os aterros controlados são 1.310 unidades em 1.254 municípios e 60% na Região Sudeste. Os aterros sanitários são 1.723 principalmente nas regiões Sul (805 unidades) e Sudeste (645 unidades). O total de resíduos encaminhados para lixões no Brasil é de 50,5% (92.658,15 ton/dia).
Atenção empresários e micro empresários!!!
As empresas que comprarem resíduos sólidos recicláveis de cooperativas de catadores de lixo terão desconto no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). O Decreto nº 7.619 determina as condições necessárias para que as empresas tenham acesso à redução do IPI, de acordo com o material utilizado. Já as cooperativas devem ter, no mínimo, 20 cooperados.
Os descontos no imposto variam de acordo com o tipo e a quantidade de resíduos sólidos usados no produto final. Plásticos e vidros vão proporcionar redução de 50%. O desconto para papéis e resíduos de ferro ou aço é 30%, enquanto resíduos de cobre, alumínio, níquel e zinco permitem o abatimento de 10% do valor do IPI.
A emissão da nota fiscal para a comprovar a compra do material reciclável é obrigatória. O valor descontado dos produtos deve ser registrado na nota emitida pela empresa que adquiriu os resíduos para reciclagem. Mas os descontos só serão concedidos caso o produto final não esteja isento, suspenso ou imune de IPI.
A representante jurídica da Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública (ABLP), advogada Simone Nogueira, considera o incentivo fiscal um facilitador para as compras feitas nas cooperativas. “As transações diretas serão mais fáceis e as cooperativas se organizarão melhor para atender à demanda”, explicou. Para a advogada, o incentivo vai reduzir os custos do produto final e melhorar as condições de trabalho dos catadores organizados em cooperativas.
Sequenciamento de genes da borboleta monarca
Borboleta-monarca
Sequenciamento genético pode ajudar a entender processo migratório
Todo inverno milhões de borboletas-monarca (Danaus plexippus) norte-americanas voam cerca de 4.ooo km, migrando em busca de áreas menos geladas. O que impressiona mais que a distância, no entanto, é o fato de esses animais nunca terem feito essa rota antes e não terem nenhum outro grupo para seguir. Como elas não se perdem? Essa é a questão que muitos pesquisadores como o neurobiólogo Stephen Reppert, da University of Massachusetts Medical School, tentam desvendar.
Em busca dessa resposta, Reppert e sua equipe elaboraram o projeto genoma da monarca, publicado online pela Cell. O estudo mostra que esses insetos têm aproximadamente 273 milhões de pares de bases – número mais baixo que o do bicho-da-seda (Bombyx mori), que tem 432 milhões pares de bases –, o que sugere uma rápida evolução na ordem Lepidoptera, que inclui borboletas e mariposas. A comparação com o sequenciamento de outros insetos mostrou ainda que as borboletas têm diferentes padrões genéticos em áreas visuais, o que poderia ajudá-las a usar orientações solares como guia. Outra descoberta refere-se ao relógio circadiano muito específico das monarcas, que pode ajudar nesses vôos por responder de forma diferente à luz.
A sequência do genoma fornece também pistas sobre por que algumas monarcas migram e outras não. Apesar de serem da mesma espécie, algumas não fazem longas viagens. Segundo os pesquisadores, as borboletas que estão destinadas a partir têm um aumento notável de depósito de gordura abdominal – uma forma de se proteger do frio – e apresentam tendências a voar para o sul. Além disso, os pesquisadores descobriram que um subconjunto de moléculas regulatórias (microRNAs) marcadas em um mapa genético são expressas de forma diferente nas viajantes.
Apesar de ainda serem necessários muitos outros estudos, Reppert acredita no sucesso da pesquisa: "Decifrar a base genética da migração da monarca pode nos ajudar a entender esses mecanismos nas borboletas e em outros animais migratórios como aves e tartarugas”, reforça o neurobiólogo.
Fonte: Scientific American BrasilEm busca dessa resposta, Reppert e sua equipe elaboraram o projeto genoma da monarca, publicado online pela Cell. O estudo mostra que esses insetos têm aproximadamente 273 milhões de pares de bases – número mais baixo que o do bicho-da-seda (Bombyx mori), que tem 432 milhões pares de bases –, o que sugere uma rápida evolução na ordem Lepidoptera, que inclui borboletas e mariposas. A comparação com o sequenciamento de outros insetos mostrou ainda que as borboletas têm diferentes padrões genéticos em áreas visuais, o que poderia ajudá-las a usar orientações solares como guia. Outra descoberta refere-se ao relógio circadiano muito específico das monarcas, que pode ajudar nesses vôos por responder de forma diferente à luz.
A sequência do genoma fornece também pistas sobre por que algumas monarcas migram e outras não. Apesar de serem da mesma espécie, algumas não fazem longas viagens. Segundo os pesquisadores, as borboletas que estão destinadas a partir têm um aumento notável de depósito de gordura abdominal – uma forma de se proteger do frio – e apresentam tendências a voar para o sul. Além disso, os pesquisadores descobriram que um subconjunto de moléculas regulatórias (microRNAs) marcadas em um mapa genético são expressas de forma diferente nas viajantes.
Apesar de ainda serem necessários muitos outros estudos, Reppert acredita no sucesso da pesquisa: "Decifrar a base genética da migração da monarca pode nos ajudar a entender esses mecanismos nas borboletas e em outros animais migratórios como aves e tartarugas”, reforça o neurobiólogo.
DNA da Biologia: Consultoria Ambiental
DNA da Biologia: Consultoria Ambiental: Presto serviços de consultoria ambiental, tais como, implantação do plano de gerenciamneto de resíduos, laudos, manejo de pragas urbanas e r...
Consultoria Ambiental
Presto serviços de consultoria ambiental, tais como, implantação do plano de gerenciamneto de resíduos, laudos, manejo de pragas urbanas e rurais, entre outros.
Interessados, enviem e-mail para: patriciabitello@gmail.com
Interessados, enviem e-mail para: patriciabitello@gmail.com
Extinção?????
Mudanças climáticas tendem a ocorrer com mais rapidez que a capacidade de adaptação de alguns animais
É difícil ter um sentimento de urgência sobre alterações climáticas porque elas ocorrem lentamente. Bem, tente dizer isso a alguns animais: novos dados sugerem que o clima vai mudar cerca de 100 vezes mais rápido que a velocidade necessária para a adaptação das espécies. É o que diz um estudo publicado na revista Public Library of Science ONE.
Para investigar essa corrida entre animais e alterações os cientistas analisaram registros climáticos dos últimos 300 mil anos (período que incluiu três eras glaciais) e averiguaram como um animal em particular, a cascavel norte-americana, lida com essas alterações.
Eles descobriram que esse répteis, que são de “sangue frio”, usam a locomoção como forma de adaptação: para manter um padrão de conforto térmico as serpentes se moveram cerca de 2 metros por ano. Porém, se nos próximos 90 anos a temperatura global aumentar entre 1 e 6°C, como os modelos atuais predizem, as cascavéis poderiam ser forçadas a deslizar para distâncias até mil vezes maiores – o que pode não possível para elas.
Como milhões de outras espécies tentarão lidar com as mudanças será um grande – e ainda não planejado – estudo sobre evolução.
Fonte: Scientific American BrasilPara investigar essa corrida entre animais e alterações os cientistas analisaram registros climáticos dos últimos 300 mil anos (período que incluiu três eras glaciais) e averiguaram como um animal em particular, a cascavel norte-americana, lida com essas alterações.
Eles descobriram que esse répteis, que são de “sangue frio”, usam a locomoção como forma de adaptação: para manter um padrão de conforto térmico as serpentes se moveram cerca de 2 metros por ano. Porém, se nos próximos 90 anos a temperatura global aumentar entre 1 e 6°C, como os modelos atuais predizem, as cascavéis poderiam ser forçadas a deslizar para distâncias até mil vezes maiores – o que pode não possível para elas.
Como milhões de outras espécies tentarão lidar com as mudanças será um grande – e ainda não planejado – estudo sobre evolução.
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